Diretamente das terras frias e férteis de Mallet, no Paraná, essa erva-mate nativa surpreende pela leveza e suavidade. Disponível em três moagens – fina, grossa e extra grossa – ela entrega diferentes experiências a cada preparo, sempre mantendo sua essência suave e agradável.
A ervateira Sokolowski se dedica à produção e comercialização de produtos de erva-mate desde 1999, tendo a sua sede em Mallet, onde a sua produção e 100% de ervais nativos e sendo adeptos ao triple bottom line, onde trabalham em parceria com produtores locais, promovendo a preservação da mata nativa em consórcio com a erva-mate, onde as famílias que participam desta cadeia produtiva auxiliam no viveiro, plantio, manejo, colheita e até no processamento final.
Visualmente, temos uma granulometria padrão chimarrão: 70% folhas e 30% talos, divida em três moagens: Fina, Grossa e Extra Grossa, todas bem verdes e frescas. Na cuia, espuma com facilidade, formando aquele colarinho bonito que já dá vontade de tomar o primeiro gole.
No sabor, começa leve, quase tímida, mas vai se revelando aos poucos. A moagem fina tende a ser bem mais suave, enquanto a grossa entrega um mate um pouco mais amargo e vai se intensificando na extra grossa, mas nada muito considerável, algo bem leve e fresco.
Um detalhe curioso, que chamou a minha atenção foi a presença de uma nota sutil de soja e vegetais cozidos – um toque diferenciado que traz identidade à erva. Além disso, a predominância da mata fresca, com aquele aroma verde característico das nativas, está bem presente e dá a sensação de estar no meio do mato tomando um mate recém-puxado do pé, sem aquele amargor ou com sabor de fumaça.
Outra característica interessante foi a embalagem, nele consta todas as informações que precisamos e temos nas três o grau de intensidade de amargor descrito. Sem contar a riqueza de detalhes no pacote representando a erva-mate nativa: a árvore de erva-mate sob a sombra de araucárias, e também com padrão: a embalagem fina temos um verde bem intenso, a grosa verde lembrando a própria cor da erva-mate e a extra grossa um verde mais folha, puxando pro neon.
Um ponto negativo é que não temos ela à vácuo, só na embalagem tradicional de plástico. Acredito que se fosse á vácuo esse frescor e verde da erva-mate duraria por mais tempo.
Agora falando de durabilidade essa erva-mate não vai durar mais que uma térmica de 1l, pois ela é tão suave que a medida que o mate vai sendo servido ela vai perdendo o seu sabor, o que é algo que acontece com algumas ervas e tenho percebido que é um pouco mais frequentes nas ervas frescas e nativas.
Para quem busca uma erva leve, suave, espumante (cheia de saponinas), essa nativa de Mallet é uma excelente escolha. Ideal para quem curte um chimarrão mais delicado, suave e fresco, ou também, para tomar junto com seus chás preferidos.
Essas são as minhas impressões e espero ter te ajudado! Mas vale lembrar que a erva-mate é algo muito particular e cada um tem a sua preferência. Já conhecia essa marca? Ficou com vontade de provar? Se já provou, comenta aqui quais foram as suas impressões.